Exclusivo: CanSino rompe com empresa de amigo de Ricardo Barros em compra de 5,2 bilhões em vacina
A empresa mandou neste domingo após denuncia
do blogue comunicado à Anvisa
https://revistaforum.com.br/blogs/blogdorovai/cansino-
rompe-com-empresa-de-amigo-de-ricardo-barros-e
Estaria reservado a Belcher & NHG cumprir o papel reservado à Belcher Brasil de intermediar a negociação de 5,2 bilhões para a compra da CanSino. Os sócios da nova empresa são: Emanuel Ramalho Catori, administrador; Nathan Marcelo Moreira, administrado; NHG Fitofarmacos & Nutraceuticos, sócio; Belcher Farmacêutica do Brasil, sócio. Camarote da vacina e turma do Hang
Catori foi um dos empresários que liderou um movimento para que empresas privadas conseguissem permissão para comprar e distribuir imunizantes, criando o “camarote das vacinas”. O movimento contou com a adesão dos empresários bolsonaristas Luciano Hang, das lojas Havan, e Carlos Wizard.
Em março deste ano, Catori esteve em Brasília para uma conversa com o governo federal acerca deste tema.
A Belcher pertence a Emanuel Ramalho Catori e também a Daniel Moleirinho Feio Ribeiro, filho de Francisco Feio Ribeiro Filho, ligado a Ricardo Barros.
Chiquinho Ribeiro, como é conhecido em Maringá, foi presidente da Urbamar na gestão de Barros como prefeito de 1989 a 1992, e conselheiro da Sanepar no curto governo de Cida Borghetti, esposa de Barros.
Leia o texto divulgado no site da Anvisa
Informações sobre o processo de uso emergencial da vacina Convidecia, da CanSino
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informa que recebeu no último dia 17 de junho um comunicado da empresa CanSino Biologics Inc., através de e-mail, informando que as empresas Belcher Farmacêutica do Brasil Ltda. e Instituto Vital Brazil S.A. não possuem mais autorização para representar a CanSino no Brasil. No mesmo dia, a Assessoria Internacional da Anvisa buscou informações junto às autoridades regulatórias da China.
O comunicado cita a revogação da autorização concedida à Belcher e destaca que as empresas não têm permissão para requerer autorização de uso emergencial, registro, autorização de comercialização, bem como atividades de preparação e distribuição da vacina recombinante Ad5-nCov, composta de vetor adenovírus tipo 5, fabricada pela CanSino Biologics Inc.
No dia 18 de junho, a Anvisa informou o Ministério da Saúde, via ofício, sobre esse comunicado.
Em 21 de junho, a Agência realizou uma reunião com representantes da Belcher para informar sobre o comunicado recebido da empresa CanSino. No encontro, a empresa solicitou um prazo para manifestação.
Neste fim de semana, a Anvisa recebeu nova mensagem eletrônica da CanSino, confirmando que a Belcher não mais representa a vacina no Brasil. A Agência juntou essas informações no processo de Autorização de Uso Emergencial que ainda estava em análise e tomará as medidas pertinentes.
A CanSino é a desenvolvedora da vacina Convidecia e pediu o uso emergencial do imunizante no dia 18 de maio deste ano. Foram realizadas cinco reuniões entre a Anvisa e o laboratório.
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