quarta-feira, 31 de agosto de 2022

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DINHEIRO VIVO Circuito interno da agência bancária na Alerj mostra Queiroz pagando boletos escolares das filhas de Flávio em dinheiro (Crédito:Divulgação)

No pedido de prisão de Fabrício Queiroz, o Ministério Público do Rio aponta cinco vezes Flávio Bolsonaro como “líder de uma organização criminosa”. É uma menção devastadora para Jair Bolsonaro. Nunca a família de um presidente da República teve envolvimento com o crime organizado. A prisão de Queiroz é a ponta do iceberg do maior escândalo que envolve o presidente desde que tomou posse. Já o filho 01 é um problema desde a campanha eleitoral do pai, quando era investigado por um suposto esquema de rachadinhas na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O envolvimento com milícias cariocas, que veio à tona, são o dado mais explosivo.

As revelações surgiram com a Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato, que apurava as movimentações suspeitas superiores a R$ 1,2 milhão de Queiroz, detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Como era assessor parlamentar de Flávio na Alerj, além de amigo de 40 anos de Jair Bolsonaro, Queiroz virou um problema e foi demitido no final de 2018 pelo primogênito do presidente, no mesmo dia em que o pai, então deputado federal, desligou a filha de Queiroz, Nathalia, que estava lotada no seu próprio gabinete na Câmara. Queiroz é apontado pelo MP como o operador financeiro do esquema das rachadinhas (desvio de parte do salário dos servidores), quando Flávio era deputado estadual,. É suspeito dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa entre 2007 e 2018. Ao autorizar a sua prisão, o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, apontou repasses de ex-assessores que superam R$ 2 milhões. Os saques totalizam quase R$ 3 milhões. As investigações que levaram à sua captura envolveram a quebra de sigilo de 103 pessoas e o compartilhamento de provas com a Operação Intocáveis, que mirava o miliciano Adriano da Nóbrega. A primeira ofensiva do MP cumpriu 24 mandados de buscas em dezembro de 2019. Foi a partir dessas buscas que se chegou ao esconderijo de Queiroz. A investigação sobre Flávio deve embasar as primeiras denúncias a serem apresentadas à Justiça, o que deve ocorrer nos próximos dias, envolvendo ainda outro deputado.

Financiamento da milícia







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