domingo, 30 de julho de 2023

A FONTE DA INFORMAÇÃO SITE REVISTA ISTOÉ :

 https://istoe.com.br/marielle-franco-e-anderson-gomes-justica-a-caminho/


























O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em março de 2018, é daqueles crimes políticos que extrapolam a esfera jurídica, causam comoção pública, mudam a percepção da sociedade e podem alterar o destino do País. Esse é o caso dessa execução bárbara da vereadora do PSOL, negra, de origem pobre e líder da comunidade LGBTQIA+, e de seu motorista, ocorrida num ano de eleições presidenciais fortemente polarizadas.

O Rio de Janeiro estava sob o regime de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) – o interventor era o general Braga Netto – e o vencedor do pleito foi Jair Bolsonaro, notório pelo seu relacionamento com milicianos. E dois ex-agentes policiais vinculados a essas quadrilhas foram presos já em 2019, apontados como executores da ação.

Mas o inquérito permaneceu cercado de dúvidas, esperando uma mudança do humor político. Isso aconteceu agora. Pouco depois de seis meses após a troca de governo, a dinâmica foi finalmente esclarecida. E isso deixa os investigadores próximos de apontar os mandantes e financiadores e esclarecer a motivação do crime, um passo crucial para que o Brasil acerte contas com sua história e retome sua credibilidade internacional.

Flávio Dino e o diretor da PF, Andrei Rodrigues, dia 24: nova fase (Crédito:Mateus Bonomi)

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