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Aliados de Bolsonaro
sofrem quatro das
cinco viradas em capitais
Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) no estúdio da TV Globo, em Belo Horizonte (Crédito: Divulgação/ Douglas Magno)Leonardo Rodrigues
As viradas
Belo Horizonte: Na capital mineira, Fuad Noman (PSD) superou uma desvantagem de 7,91% em relação a Bruno Engler (PL) e concluiu o embate direto com 53,76% dos votos válidos.
O prefeito contou justamente com o radicalismo de direita, associado ao oponente, para atrair apoios de PT e PSB e, assim, conquistar votos que foram para candidatos de esquerda no primeiro turno.
Fortaleza: A disputa mais acirrado entre as capitais foi definida em favor de Evandro Leitão (PT) por apenas 10.838 votos a mais do que André Fernandes (PL).
Evandro contou com a força eleitoral do petismo na cidade, que é governada pela esquerda há duas décadas, para reverter uma vantagem de 5,87% do bolsonarista na votação inicial.
Goiânia: O terceiro candidato do PL a sofrer uma virada no domingo foi Fred Rodrigues, derrotado por Sandro Mabel (União Brasil), que consolidou uma margem relevante e teve 55,53% dos votos na virada.
Na capital goiana, quem faturou com a reviravolta foi o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que encampou um conflito na direita com Jair Bolsonaro (PL) para fortalecer o aliado contra o apadrinhado do ex-presidente.
Palmas: Na capital tocantinense, Eduardo Siqueira Campos (Podemos) reverteu a liderança de Janad Valcari (PL), mais uma bolsonarista que ficou à frente na votação inicial, e liquidou a fatura com 53,03% dos votos.
Porto Velho: Na virada mais expressiva do segundo turno, Léo Moraes (Podemos) superou uma desvantagem de 18,88% em relação a Mariana Carvalho (União), e terminou o pleito com relevantes 56,18% dos votos.
Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) no estúdio da TV Globo, em Belo Horizonte (Crédito: Divulgação/ Douglas Magno)
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