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Se houve corrupção na compra da Covaxin, 'acredito na hipótese de impeachment' de Bolsonaro, diz Tasso
As revelações sobre possíveis ilegalidades no contrato para compras da vacina Covaxin levantam "indícios de interesses escusos" por trás da decisão do governo Jair Bolsonaro de privilegiar o imunizante indiano em detrimento de outras opções mais baratas como Pfizer, acredita o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Em entrevista à BBC News Brasil, o parlamentar, membro titular da CPI da Covid, defendeu uma "investigação muito profunda" para esclarecer se houve crime de corrupção.
Caso isso se comprove, diz, haveria um "caso extremo" que justificaria o impeachment de Bolsonaro. Sem isso, Jereissati tem se colocado contra a possibilidade de abertura de um processo, por entender que seria "demoradíssimo e complicado" em meio à pandemia que já matou mais de 500 mil pessoas no país.
"Eu só acredito na hipótese do impeachment e só votaria por um impeachment no caso extremo. Qual seria o caso extremo? O caso extremo seria, por exemplo, que nessa história da Covaxin chegássemos à conclusão que havia interesses escusos atrás disso e não haja explicação para o assunto. Aí não tem jeito, porque simplesmente se negou à população brasileira uma vacina (Pfizer) que teria salvo vidas e vidas em função de um interesse escuso (por privilegiar a Covaxin)", disse.
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