Ricardo Barros, que atualmente é líder do governo Bolsonaro na Câmara, também foi investigado pela comissão.
Trabalho híbrido
Raffaelle estava em trabalho híbrido no último mês e cumpria jornada de oito horas na Bahiafarma apenas uma vez por semana. Em maio, ela recebeu R$ 10 mil da estatal.
Além do cargo, a filha de Barros tem uma clínica própria, onde atua como nutróloga duas vezes por semana. Também é dona de uma escola particular infantil na capital baiana.
Raffaelle Barros, segundo a própria Bahiafarma, é “responsável pela Farmacovigilância e Serviço de Atendimento ao Usuário da Insulina Humana fornecida ao Ministério da Saúde através de contrato licitado”.
O contrato para fornecimento de insulina pela Bahiafarma para o Ministério da Saúde foi assinado durante a própria gestão Barros e no momento está suspenso.
Raffaelle Barros afirmou à Folha que sua indicação não tem relação com a gestão de seu pai no ministério:
“Eu sou médica endocrinologista, nutróloga e tenho mestrado em medicina e saúde. Atuei no Cedeba (Centro de Pesquisas de Diabetes do Estado da Bahia) e fui professora da Ufba. Fui selecionada por currículo”, diz.
Ela disse também que consegue conciliar suas atividades paralelas com as da Bahiafarma.
Barros, por sua vez, disse através de nota de sua assessoria, que ela foi contratada após sua saída do ministério.
Com informações da Folha
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