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Marcado para morrer
Chefe do chamado Escritório do Crime, milícia de Rio das Pedras, na zona Oeste do Rio de Janeiro, era suspeito de cometer ou ser o mandante de vários homicídios, estava envolvido com o esquema da “rachadinha”, investigado no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, e integrava a lista de suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Tinha uma folha corrida extensa, marcada por crimes variados e violentos. A versão oficial de sua morte dá conta de que houve um tiroteio em que Nóbrega atirou primeiro – dois disparos de sua pistola Glock calibre 9mm atingiram o escudo usado por um dos guardas, e a policia reagiu. Mas o fato de haver tantos homens atuando em uma verdadeira operação de guerra para prender um único perseguido indica que as forças de segurança não atacaram o esconderijo apenas para dar voz de prisão. A morte de Adriano fica, por enquanto, como uma história mal contada em que vale considerar a possibilidade de execução .
14/02/2020 - 9:30
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