advogado do senador Flávio Bolsonaro, costuma dizer que não gosta de holofote e, por isso, não assina os processos em que atua. Tanto é que demorou a assumir que atuava na defesa do filho mais velho do presidente — mesmo que nada disso fosse segredo no entorno bolsonarista. Uma das poucas imagens na quais ele se deixou fotografar em um momento íntimo é com o advogado Paulo Emílio Catta Preta, antigo amigo. Catta Preta atua em Brasília e assumiu há pouco tempo a defesa do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de ser o chefe do “Escritório do Crime”, milícia investigada por envolvimento com a morte da vereadora Marielle Franco. Procurados, os dois não responderam perguntas sobre a amizade. Catta Preta disse que assumiu a defesa de Adriano a convite de um advogado no Rio de Janeiro que já atuava na defesa do ex-capitão do Bope. Wassef disse desconhecer Adriano e negou que tenha feito qualquer indicação para sua defesa. Flávio Bolsonaro também empregou no gabinete da Assembleia Legislativa do Rio a mãe e ex-mulher de Adriano. Atualização às 17h: Catta Preta informou que "foi procurado pelo advogado de Adriano, Dr. Saulo Moraes, para auxilia-lo na defesa judicial. Para tanto, fui substabelecido pelo colega, que também permanece na defesa de Adriano". Disse ainda que Wassef não foi o responsável pela indicação do caso de Adriano ao seu escritório. (Por Juliana Dal Piva) Leia também: Cotado para diretor da PF teve processo por tortura arquivado 'Moro de saias' usou verba do Senado para atos de filiação do PSL Ministério da Saúde e Congresso costuram ‘transição' para médicos cubanos Para receber auxílio-educação, Queiroz negou união estável com a mulher Após interdição de armas, Taurus é condecorada em Goiás .