Anatomia da fome
A fome come para dentro o corpo daqueles que não têm nada para comer, porque somente os famintos sentem o que se chama boca do estômago. Atualmente, no País, pelo menos 10,3 milhões de brasileiros não têm o que comer diariamente. E a situação é ainda mais abrangente em 36,7% dos lares, que padecem de outra condição extrema: não possuem acesso regular à alimentação em quantidade e qualidade suficientes para se nutrirem. É o que se denomina, na econômica e ciências sociais, insegurança alimentar. A fome é escalonada em três níveis. Mera teoria. Fome sem recompensa de comida é tudo igual: é fome! O estudo, divulgado na semana passada, é do IBGE e refere-se a 2017 e 2018 — apenas três anos, portanto, após o Brasil ter sido retirado pela ONU do “mapa da fome”, em 2014. Em 36 meses, a tal triste mapa os nossos tristes trópicos, assim definidos pelo antropólogo Claude Lévi-Strauss, retornaram com 14,1% a mais de miséria.
Um motivo é a recessão que despencou sobre o País em 2014 e foi devorando os anos subsequentes. A causa principal, no entanto, é que em nosso chão, aquele que romanticamente foi consagrado como “em se plantando tudo dá”, o establishment político e social e o estamento burocrático governamental, com raríssimas exceções, pouco se importam com aqueles que vendem o almoço para comprar a janta ou sequer têm o almoço para vende.
A REAL SITUAÇÃO É A SEGUINTE A CADA ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO ESSES RECURSOS VAI FAZER FALTA NA GESTÃO PÚBLICA E PRINCIPALMENTE NOS MUNICÍPIOS ONDE VIVE AS PESSOAS, OS RECURSOS NÃO SÃO REPASSADOS PARA A ESFERA MUNICIPAL POR PARTE DOS ESTADOS E DA UNIÃO FEDERAL E ONDE OS GOVERNANTES NOS MUNICÍPIOS AUMENTA A CARGA TRIBUTÁRIA COM AUMENTO DE IMPOSTO SOBRE O POVO AGORA COMO SE VAI AUMENTAR IMPOSTO SOBRE UM POVO POBRE, COMO POVO BRASILEIRO ?
NA VERDADE NÃO SE TEM RESPEITO AO POVO E SENSIBILIDADE POLÍTICA E SOCIAL.
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