quarta-feira, 29 de setembro de 2021

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 ÉTICA MÉDICA

Prevent Senior: ‘Saúde não pode ser mercadoria’, diz sanitarista

“Essas pessoas estão mostrando para o Brasil como é grave transformar a medicina num negócio”, afirmou a presidenta da Cebes, Lucia Souto,





São Paulo – De acordo com a médica sanitarista Lucia Souto, presidenta do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), as práticas adotadas pela Prevent Senior, relatadas em depoimento à CPI da Covid pela advogada Bruna Morato nesta terça-feira (28), revelam que “a saúde não pode ser mercadoria”. A Cebes e outras entidades médicas e científicas assinaram nota de repúdio condenando a falta de ética em prescrições de medicamentos e a realização de pesquisa sem aprovação, além da quebra de sigilo de dados de pacientes e a manipulação de atestados de óbito.

Lucia comparou esses fatos ao caso ocorrido na década de 1990 envolvendo a clínica Santa Genoveva, no Rio de Janeiro. Em pouco mais de dois meses, o estabelecimento registrou a morte de 102 idosos. Desidratados e subnutridos, os pacientes eram “dopados” com uma combinação de medicamentos.

“A história se repete agora com a Prevent Senior”, afirmou a sanitarista, em entrevista a Marilu Cabañas, em entrevista ao Jornal Brasil Atual, nesta quarta-feira (29). “Não podemos deixar esse tipo de experimento nazista que ocorreu ser uma regra banalizada ou tolerada. As pessoas têm direito a um atendimento de qualidade. As famílias têm o direito de receber informações”, acrescentou.

Lucia se disse ainda “chocada” com a frase “óbito também é alta”, que a advogada disse ter ouvido sobre a utilização do chamado “kit covid”, utilizado para tentar evitar a internação de pacientes ou abreviar o procedimento. “Essas pessoas estão mostrando para o Brasil como é grave transformar a medicina num negócio”, ressaltou a sanitarista.

https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/2021/09/prevent-senior-saude-nao-pode-ser-mercadoria-diz-sanitarista/

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