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sexta-feira, 28 de julho de 2023

A FONTE DA INFORMAÇÃO SITE REVISTA FÓRUM :

 O CASO MARIELLE FRANCO ESTAMOS A UM PASSO DE SABER OS MANDANTES DESTE BRUTAL CRIME QUE CHOCOU O BRASIL : 

Qual o rumo das investigações : 

Élcio de Queiroz (centro) confirmou em delação premiada que Ronnie Lessa (esq.) foi o autor dos disparos e disse que o ex-bombeiro Maxwell Simões (dir.) vigiou Marielle Franco e destruiu provas do crime (Crédito:Arquivo / Agência O Globo; Marcelo Theobald;Hermes de Paula / Agência O Globo)

Queiroz havia sido expulso da PM em 2015 e está preso desde março de 2019. Ele revelou:

1) que dirigiu o veículo usado na emboscada;

2) que Ronnie Lessa, ex-PM e detido também há quatro anos, usou uma submetralhadora para atirar em Marielle e Anderson Gomes;
3) que o sargento da PM Edmilson Oliveira da Silva, o Macalé (um novo personagem no caso), foi o intermediário entre os mandantes e Lessa;
4) e que Maxwell Simões Corrêa, preso anteriormente por obstruir as investigações, fez campanas para vigiar a vereadora.

Escalado inicialmente para conduzir o veículo, Maxwell teria sido substituído na última hora pelo próprio Élcio. Em seu depoimento, Élcio também forneceu pormenores do crime, do veículo usado na execução (encaminhado para um desmanche) e da destruição de provas (as armas foram atiradas no mar e pedaços da placa do carro, picotados e jogados em uma linha de trem).

Depois de fechar a delação, Élcio foi transferido para uma ala de segurança máxima da Papuda, em Brasília, destinada a presos vulneráveis. Não se sabe ainda que benefícios serão concedidos a ele pela delação. Em princípio, deve permanecer preso por mais oito anos e sua família passou a ter proteção policial.

Maxwell Simões é preso em sua residência dia 24, na Operação Élpis (Crédito:Divulgação)


As revelações emocionaram a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, e também trouxeram alívio para Marcelo Freixo (hoje presidente da Embratur), com quem Marielle trabalhou por 10 anos enquanto ele era deputado e presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

“Para chegar ao mandante é preciso ter a autoria muito bem desenhada, e nós não tínhamos. O Lessa tinha álibis fortes, assim como o Élcio. Tudo isso caiu com a delação. Todos os álibis foram derrubados”, afirma. “É uma etapa muito importante que é concluída. Havia muita dificuldade para chegar ao mandante, e agora acho que esse passo foi dado”.

Um dos álibis foi derrubado pela própria mulher de Lessa, Elaine Lessa. Há dois meses, ela recuou de um depoimento anterior e disse que seu marido não estava em casa na noite da morte de Marielle, como ele e Élcio alegavam.

O ministro Fávio Dino se mostrou muito confiante. Ele fez questão de frisar que “avenidas virtuosas, não ruas, se abrem para saber quem matou Marielle”. Evitando citar detalhes revelados pelo delator (apenas parte do depoimento foi divulgado), o ministro afirma que o caso está próximo de ter respostas definitivas.

https://istoe.com.br/marielle-franco-e-anderson-gomes-justica-a-caminho/


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