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Jogadores brasileiros na Ucrânia (Crédito: Reprodução Instagram)
Felipe Machado
“E daí? Querem que eu faça o quê? Não sou coveiro.” Essas declarações infames do presidente Jair Bolsonaro foram feitas diante da escalada de mortes de brasileiros ao longo da pandemia, mas poderiam ser aplicadas ao modo como ele trata os cidadãos do País a todo momento, desde que tomou posse. Poderia ser usada na Bahia, quando o estado era assolado por chuvas e o presidente passava as férias no Sul, dançando funk e andando de jet-ski, ou estendida à maneira criminosa como ele age em relação à devastação da Amazônia. O descaso mais recente, no entanto, diz respeito à forma como o governo vem tratando os brasileiros que vivem na Ucrânia.
Não é preciso lembrar que Putin já estava prestes a invadir o país vizinho quando Bolsonaro o visitou e saiu de lá exaltando sua solidariedade. “Putin busca a paz”, teria dito, uma expressão que pode ser interpretada de duas formas: ou o presidente do Brasil é cúmplice do autocrata russo ou apenas um paspalho que acreditou em suas mentiras. Ambas as opções demonstram o quão inepto ele é para se manter no cargo que ocupa.
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