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sábado, 1 de fevereiro de 2020

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Morte de bailarina mobiliza atos contra o feminicídio em pelo menos 5 estados

Angelo Sfair
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O assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, conhecida como Magó, mobiliza uma série de atos nacionais contra o feminicídio. Os protestos acontecem sete dias após a morte da jovem, que foi encontrada próxima a uma cachoeira de Mandaguari, na região de Maringá, no norte do Paraná. Estão marcados atos em pelo menos cinco estados.
A maior parte das ações acontece neste sábado (1º), às 16h. Em Maringá, familiares e amigos de Magó convocam os manifestantes para se reunir na Praça Renato Celidônio, em frente à prefeitura. Na capital do Paraná, Curitiba, o Ato de Repúdio ao Feminicídio acontece em frente ao Teatro Guaíra, na Praça Santos Andrade.
Também neste sábado (1º), apoiadores da causa realizam atos de repúdio ao feminicídio em Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Na capital catarinense, a concentração está marcada para a Praça XV de Novembro. Em Campo Grande, o ato será na Praça Ary Coelho.
A capital paulista também realiza um Ato de Repúdio ao Feminicídio motivado pela morte da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges. Em São Paulo (SP), o protesto acontece no próximo sábado, dia 8 de fevereiro, às 16h. Os grupos se concentrarão na Praça do Ciclista.
Também no próximo sábado (8), a cidade de Itaparica (BA) realiza um Ato de Repúdio ao Feminicídio. Os apoiadores da causa se reunirão às 15h, na Associação Cultural de Capuêra Angola Paraguassu. No mesmo dia, em Campo Mourão (PR), às 14h, a concentração será em frente ao Edifício Arantes.

FEMINICÍDIO: LAUDO INDICA QUE BAILARINA FOI ESTRANGULADA

O corpo da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, foi encontrado no último domingo (26) a cerca de 10 metros de uma trilha que dá acesso à cachoeira de Mandaguari, em uma região próxima a Maringá, no norte do Paraná.
Um laudo do IML (Instituto Médico-Legal) entregue à Polícia Civil indica que Magó foi estrangulada. Além disso, foram encontrados hematomas e escoriações, o que indica que a bailarina lutou contra o agressor ou contra o grupo de agressores.
De acordo com a polícia, os indícios apontam, também, para violência sexual. No entanto, o delegado que comanda as investigações não disse se o laudo do IML confirma essa hipótese.

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