domingo, 24 de novembro de 2019

E AINDA TEM GENTE FALANDO POR AÍ QUE VAI FAZER PONTE ENQUANTO O GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ QUER FECHAR ESCOLAS DO ENSINO MÉDIO VAI FALAR BOBAGENS EM OUTRA FREGUESIA
SE NÃO TEM DINHEIRO NEM PARA MENTER O ENSINO MÉDIO NOTURNO NO PARANÁ E A SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO QUER FECHAR TODAS AS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO NOTURNO NO PARANÁ. 


Um governo sabe até onde pode ir sem colocar sua existência em risco. Os seus atos revelam o tipo de governo que é e, seus limites, o nível de politização da população, que deve ter condições de saber analisar as políticas propostas pelos governos. O fechamento de escolas pelos governadores Beto Richa e Carlos Massa Ratinho Júnior, e a redefinição do porte delas, da governadora Cida Borghetti, revelam o conceito que a educação pública tem para esses representantes da elite paranaense. Suas origens os obrigam a manter a educação pública sob permanente sucateamento, de forma a evitar a formação de um número maior de estudantes mais bem preparados tecnicamente e cidadãos mais conscientes. Afinal, nada mais perigoso para a elite do 9º país mais desigual do mundo, do que uma crescente população cada vez mais consciente da sua condição cidadã e que passe a ocupar o maior número de espaços de decisão política.
Nesse sentido, causa perplexidade saber que as ruas de todos os 399 municípios do Paraná não estejam derramando de gente, em protestos contra uma deliberada política de atraso e a exigência de mais investimentos na educação de todos os níveis. Fechar escola, nada de novo, é uma das maneiras da casa-grande perpetuar as senzalas. A imensa maioria dos estudantes do Paraná está matriculada em escolas públicas e a sociedade paranaense tem de se conscientizar disso. É necessária a população para o governador vir a público explicar como essa política pode promover o desenvolvimento da educação. Em Curitiba, Ratinho voltou atrás da decisão de fechar duas escolas estaduais, há muito amalgamadas nas comunidades, referências para as famílias que encontraram lugares onde seus filhos, cidadãos, são acolhidos em salas de inclusão. Um tipo de política pedagógica de acolhimento, coisa que escola particular alguma possui e nem tem o interesse de investir, por não dar retorno financeiro e custar caro a mão de obra.

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