terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A FONTE DA INFORMAÇÃO TRIBUNA DO PARANÁ ESSA MATÉRIA TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE PARA MIM POIS FOI NESTE COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ QUE A TRÊS ANOS EU FUI COM MINHA SAUDOSA MÃE DONA ÉLIA DA COSTA E SILVA PARA ASSUMIR MINHAS PRIMEIRAS AULAS DE LETRAS (PORTUGUÊS E INGLÊS) NO COLÉGIO DOM PEDRO SEGUNDO CERTAMENTE É O COLÉGIO MAIS BELO DO PARANÁ COM UMA BELEZA ARQUITETÔNICA SEM IGUAL POR ISSO É CONSIDERADO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA HUMANIDADE, POR ISSO PARABÉNS A EX-ALUNA HANNE LOIRE NISSEN.

Ex-aluna restaura vitral de escola tombada que a incentivou a ser artista


Uma ex-aluna do Colégio Estadual Dom Pedro II, cujo edifício é tombado pelo patrimônio histórico estadual desde 2011, restaurou um vitral de 92 anos na escola. O trabalho não foi simples, pois o vitral tem uma relação muito especial para ela e acabou dando o rumo para a sua profissão, já que Loire Nissen é artista plástica especialista justamente na restauração de vitrais, instalados desde a construção do prédio em 1928.
A ideia para a restauração do vitral partiu quando Loire, ao passar em frente ao colégio, avistou o vitral quebrado e com peças faltando. “Resolvi visitar a escola para ver como estava e reparei a parte de baixo quebrada. Para nossa tristeza eles acabaram não guardando os pedaços que tinham se quebrado. Jogaram tudo fora”, lamenta. E assim começaram os desafios para a realização do sonho de restaurar o vitral. Como reconstruir algo que não está nos livros, registros e muito menos em fotos?
Loire reuniu uma equipe e começou a buscar informações sobre o vitral. Como não existiam registros, foi preciso resgatar a memória viva de quem frequentou a escola para arrumar as peças quebradas. “Foram feitas mais de 80 pesquisas, mas nada foi encontrado sobre a história deste vitral. Partimos, junto com a pesquisadora Cristina Soto Bakker, para a memória viva de três ex-alunos e um professor”, conta.

Inauguração emocionante

O trabalho durou meses e emocionou a comunidade escolar do Dom Pedro II na inauguração, principalmente a mãe de Loire, Hanne Lore Nissen, de 90 anos, também ex-aluna do Dom Pedro II. “Quando ela se deparou com o vitral pronto foi uma grande emoção. A mãe viu como ele estava estragado e ficou contente, com muito orgulho, deste trabalho feito para a escola. É o bem tombado mais importante do bairro, é um ícone”, enfatiza Loire.
Para a vitralista, o restauro é fazer parte da história da escola. “É um pensamento de gratidão por tudo o que a escola me deu. Poder devolver o que a gente aprendeu é uma gratidão, foi um sonho fazer este trabalho”, destaca Loire. A artista ressaltou que o trabalho só foi possível graças ao apoio de Rosângela Berneck, também artista plástica e moradora da região.

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