Coronavírus: mulher é obrigada a se retratar publicamente após divulgar informação falsa
A 1ª Vara de Fazenda Pública de Paranavaí, no noroeste do Paraná, obrigou uma mulher a se retratar após divulgar informação falsa envolvendo casos do coronavírus.
Na primeira publicação, a mulher deu a entender que pessoas tinham morrido na UPA (Unidade de Pronto Atendiemento) de Paranavaí antes de ter o diagnóstico da Covid-19 confirmado.
‘DESSERVIÇO À ATUAL SITUAÇÃO’, DIZ JUIZ SOBRE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO FALSA ENVOLVENDO CORONAVÍRUS
A decisão do juiz João Guilherme Barbosa Elias foi publicada na última quarta-feira (25). No documento, Elias entendeu que a postagem da notícia falsa foi um ‘desserviço à atual situação por apresentar dados incorretos (…) que pode causar pânico, medo, insegurança e desconfiança’.
Na decisão, ficou determinado que a mulher postasse uma retratação na mesma rede social, sob pena de multa diária de R$ 2 mil.
O texto de retratação publicado foi:
“Venho a público, em razão de decisão judicial, retratar-me publicamente quanto às declarações não verdadeiras realizadas em meu perfil pessoal (Instagram), onde dou a entender que houve mortes na UPA do Município de Paranavaí – PR decorrente da doença Covid-19 (coronavírus). Declaro que não possuo conhecimento técnico sobre tais mortes, sendo que, de acordo com as informações oficiais, as declarações prestadas por mim não condizem com a verdade”
Após a retratação, a Prefeitura de Paranavaí vai formalizar o encerramento do processo.
MULHER É OBRIGADA A SE RETRATAR APÓS ESPALHAR FAKE NEWS EM REDE SOCIAL
Outro caso envolvendo veículação de notícias falsas nas redes sociais foi motivo de retratação no Paraná. Desta vez, aconteceu em Londrina, também na região noroeste do Paraná.
Neste caso, segundo o Gaeco, a mulher diz em um áudio que recebeu informações de que a situação no Hospital Universitário estava caótica e que os médicos estavam escolhendo quais pacientes que iriam salvar.
Além disso, afirmou que três crianças estavam entubadas com sintomas da Covid-19. Após conhecimento dos fatos, os promotores do Gaeco Jorge Barreto e Leandro Antunes determinaram uma retratação.
Desta vez, ela gravou outro áudio pedindo desculpas e contou que as informações que tinha dito anteriormente não eram verdadeiras.
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