sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

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Ele vai mesmo tomar conta desta Casa?

Afundado em acusações de corrupção, o líder do Centrão, Arthur Lira, vem adquirindo apoios e pode conquistar a presidência da Câmara no dia 1º de fevereiro. Não conseguiu isso sozinho. Jair Bolsonaro joga todo o peso da máquina pública para ajudá-lo. Oferece cargos, patrocina emendas milionárias e interfere abertamente no Congresso. O toma lá dá cá fez Lira ser o favorito.

Crédito: Fotomontagem: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados; Gustavo Bezerra; reprodução

O NOVO DONO DA CÂMARA Arthur Lira (abaixo) larga na frente para presidir a Casa Legislativa (à esq.), após Bolsonaro se envolver na disputa, oferecendo cargos e verbas milionárias aos parlamentares (Crédito: Fotomontagem: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados; Gustavo Bezerra; reprodução)



Jair Bolsonaro vê o risco de impeachment crescer e a popularidade despencar, acossado pela crise na saúde, que se agravou com sua atitude criminosa. Mas pode se fortalecer e conquistar vitórias importantes com a eleição de dois aliados na cúpula do Congresso: Arthur Lira (PP), na Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM), no Senado. O primeiro nome é o mais importante e mais escandaloso. Cabe ao presidente da Câmara decidir sobre a abertura dos processos de impeachment. É ele que determina a pauta legislativa, podendo facilitar os temas da agenda de costumes, a escalada armamentista e também mudanças institucionais que ampliem a interferência do presidente nas forças de segurança. É nesse posto que o mandatário pode instalar seu aliado mais importante.






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