Por Andréia Sadi
Cobre os bastidores de Brasília para o Jornal Hoje (TV Globo) e na GloboNews.
Apresenta o Em Foco (GloboNews) e integra o Papo de Política (G1)
De olho em 2022,
aliados do
governo defendem
taxar mais ricos
por nova rodada
do Auxílio Emergencial
Planalto aguarda fim das eleições no Congresso para retomar
projetos que possam trazer dividendos políticos e eleitorais a Bolsonaro.
No ano passado, ele chegou a descartar uma nova rodada do programa.
Com a queda na popularidade do presidente Bolsonaro
– e a pressão por vacinas – o governo federal aguarda
o fim das eleições no Congresso, marcadas para
a próxima segunda-feira (1º), para retomar projetos que
possam trazer ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
dividendos políticos e eleitorais
– como o Auxílio Emergencial.
No fim de 2020, Bolsonaro chegou a descartar uma nova
rodada do programa, dizendo que o Brasil estava no limite.
Mas, nos bastidores, o governo segue trabalhando numa
saída jurídica para garantir um novo pagamento
da ajuda aos mais vulneráveis durante a pandemia.
Candidatos à presidência da Câmara,
como Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (PP-AL),
têm defendido nos bastidores – e junto ao mercado financeiro
– a viabilidade da proposta dentro do teto de gastos.
Fontes do mercado ouvidas pelo blog veem com ceticismo
e preocupação a possibilidade de uma nova rodada do auxílio
sem cortar gastos, e questionam qual seria a fonte de recursos.
Integrantes do governo ouvidos pelo blog têm ouvido da equipe
econômica que será necessário um corte em gastos
com servidores, por exemplo. Do lado político,
aliados de Bolsonaro defendem uma proposta
que cobre mais de ricos, uma espécie de taxa.
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