247 - Documentos públicos apontam que o ministério da Saúde, comandado atualmente pelo general Eduardo Pazuello, sabia do cenário crítico sobre o sistema de saúde em Manaus oito meses antes de ser constatada a falta de oxigênio em hospitais da capital amazonense. De acordo com a Agência Sportlight, um documento da pasta apontou uma "situação crítica enfrentada pelo estado do Amazonas em decorrência da pandemia da Covid-19", no mês de maio.
Assessor especial do general Eduardo Pazuello, Aírton Antônio Soligo, o Aírton Cascavel aparece na tabela de gastos do ministério com viagem marcada para Manaus entre os dias 3 e 5 de maio de 2020. No período, Pazuello já era secretário executivo do ministério, cargo que desempenhou desde 28 de abril até 16 de maio.
No documento há uma descrição do motivo de deslocamento: "a situação crítica enfrentada pelo estado do Amazonas em decorrência da pandemia da covid-19".
Cascavel não havia sido nomeado no ministério quando a ida foi marcada, o que só aconteceria em 24 de junho, ou seja, o enviado do ministério para não cumpria os requisitos para desempenhar tal função. A viagem acabou não sendo realizada, apesar de agendada, como mostra o "Portal da Transparência".
Das 11 viagens feitas por ele no ano de 2020, o assessor foi mais duas vezes para a capital amazonense. Três das onze viagens marcadas eram para Manaus, mas nenhuma providência foi tomada.
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