https://istoe.com.br/o-pp-foi-as-compras/
Graças às manobras de Ciro Nogueira (PP-PI), o PP também inchou o número de prefeitos no Piauí: pulou de 30 para 84 prefeituras no Estado
“Vá com Deus”
O PP nega as acusações. Em nota, a assessoria do hoje deputado Ricardo Barros afirma que os repasses efetuados coincidem com a liberação do Orçamento Anual. “Todos os parlamentares foram atendidos com pagamentos de emendas impositivas, independentemente de partido político, visando sempre a melhoria do acesso de serviços à população”, diz a nota. O deputado Arthur Lira informou que não comentaria o assunto. Átila Lins, Osmar Serraglio e Ciro Nogueira não responderam. Marinaldo Rosendo diz ter trocado o PSB pelo PP porque, depois da morte de Eduardo Campos, seu antigo partido “acabou”. “Ninguém nunca ofereceu nada para mim”, garantiu Laércio Oliveira. Arnaldo Faria de Sá disse que resolveu antecipar-se a uma possível expulsão do PTB. Já Alfredo Kaefer admitiu os repasses da Saúde, mas classificou-os como “normais”.
Não é o que acham os órgãos de fiscalização e controle. Segundo uma fonte ouvida por ISTOÉ, a compra de deputados pelo PP durante a janela de transferências afim de inchar sua bancada, tornando-a a segunda maior da Câmara, está na mira do Tribunal de Contas da União. Auditores da corte já seguem o caminho do dinheiro para estabelecer a relação direta entre a troca de partido e liberação de recursos públicos. O modus operandi da operação montada pela tríade do PP – Ricardo Barros, Ciro Nogueira e Arthur Lira – é semelhante ao adotado no escândalo conhecido como “Anões do Orçamento”, celebrizado no final dos anos 80.
Nenhum comentário:
Postar um comentário