terça-feira, 31 de agosto de 2021

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Alta na energia e nos combustíveis puxa custo de vida, diz economista ao Programa Bem Viver

Banco Central estima que em 2021 IPCA suba de 7,11% para 7,27%, o que indica aumento no custo de vida



Alta no preço dos alimentos faz insegurança alimentar explodir no país - Olívio José da Silva Filho

O aumento do custo de vida do Brasil, atrelado e perda de poder de compra das famílias, é puxado pelas altas na energia elétrica e nos combustíveis, em especial no gás de cozinha e no petróleo, influenciados pela valorização do dólar frente ao real. O cenário foi agravado pela demora na vacinação e pela má gestão da pandemia, que fizeram com que a economia do país demorasse mais para se recuperar frente a outros mercados, desvalorizando ainda mais a moeda nacional.

“Os preços do gás de cozinha e da energia elétrica acabam interferindo em outros produtos, porque são incorporados nos custos de produção pelas empresas. Todas as fábricas pagam conta de energia elétrica para produzirem e esse aumento entra no custo na produção, impacta toda a cadeia produtiva e é repassado para os consumidores”, disse a economista Lígia Toneto, em entrevista ao Programa Bem Viver na TV, repercutida na edição de hoje (31) no rádio.

A economista destaca que o mesmo processo ocorre também no comércio. “O comerciante já compra um produto mais caro da indústria, gasta mais na conta de luz e isso acaba sendo repassado para o consumidor, que por outro lado tem uma renda cada vez mais baixa. Estamos caminhando para o oitavo mês de queda era na renda das famílias”, disse.

A falta de ação do governo do presidente Jair Bolsonaro para mediar a crise econômica e sanitária resulta em um quadro grave para o país segundo a especialista: são mais de 500 mil vítimas fatais da Covid-19, pelo menos 14 milhões de desempregados e uma grande parcela da população sem saber se vai ter o que comer no dia seguinte.

A previsão deste ano do Banco Central é que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), principal indicador para acompanhar os preços no país, suba de 7,11% para 7,27%. Na prática, isso significa que o custo de vida de aumentar mais e o consumidor perder mais poder de compra.

O aumento na energia elétrica entra no custo na produção de fábricas e é repassado para consumidores


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