Grupo ‘300 do Brasil’ faz protesto em frente ao STF com tochas e máscaras GRUPO É PRÓ BOLSONARO.
Folhapress
Um grupo de pessoas mascaradas carregando tochas protestou no
início da madrugada deste domingo (31) em frente ao STF (Supremo
Tribunal Federal).
Os manifestantes eram liderados por Sara Winter, investigada no
inquérito contra fake news que tramita no STF (Supremo Tribunal
Federal).
Ela é um dos líderes do chamado movimento “Os 300 do Brasil”, formado
por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que acampam em Brasília.
Com máscaras, roupas pretas e tochas, o grupo, formado por poucas
dezenas de pessoas, desceu a Esplanada e, segundo imagens divulgadas por
eles nas redes, se posicionou em frente ao Supremo.
“Viemos cobrar, o STF não vai nos calar”, gritavam.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do inquérito das fake
news foi o principal alvo deles: “Ministro covarde, queremos liberdade.
Inconstitucional, Alexandre imoral”.
O acampamento chamado Os 300 do Brasil, do qual Sara Winter é líder,
tem participantes armados, como a própria coordenadora afirmou em
entrevista à Folha de S.Paulo. Ela disse, contudo, que as armas são
apenas para autodefesa. O porte de armas em manifestações é proibido
pela Constituição.
Um dos objetivos do grupo é treinar militantes dispostos a defender o
governo Bolsonaro. A ativista também teve breve passagem pelo
Ministério dos Direitos Humanos, cuja titular é Damares Alves.
O grupo passou a ser investigado pela Procuradoria-Geral da
República, no âmbito do inquérito instaurado no fim de abril para apurar
as recentes manifestações antidemocráticas. A apuração foi autorizada
também pelo ministro Alexandre de Moraes.
A organização liderada por Sara refuta o suposto caráter violento do
movimento e rejeita o rótulo de milícia armada. Os integrantes têm feito
acampamentos em Brasília. São mais de 700 membros em diversas partes do
Brasil, de acordo com o comando do grupo.
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