Reajuste da energia e da gasolina
fazem Curitiba ter a maior inflação do país
Em alta, inflação acumulada nos últimos doze meses bate em 9,30%,
Curitiba supera e atinge 11,43%
A inflação não para de subir no Brasil.
O índice de agosto 2021, apurado pelo IBGE,
registrou 0,89%.
É o maior percentual desde 2002,
quando a inflação mensal
chegou a 1%.
O atual índice mensal ainda é 0,17%
maior do que em junho,
quando a inflação
ficou em 0,72%. No acumulado dos
últimos doze meses,
a inflação medida bate em 9,3%.
Curitiba puxa esse índice pra cima,
registrando
a maior inflação do país com 11,43%.
Dos nove grupos de produtos
e serviços pesquisados,
oito tiveram alta de preços em agosto.
Em especial,
custo elétrico e gasolina.
Novamente, a alta da inflação é puxada
pelo encarecimento
da energia elétrica.
A seca e a adoção de bandeira vermelha
no país contribuem
para o encarecimento
do custo de vida dos brasileiros. A alta foi de 5%
com reajuste das tarifas,
mas com a bandeira, "houve reajuste de 52%
no valor adicional dessa bandeira tarifária,
que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh.
Antes,
o acréscimo era de R$ 6,243″,
contextualiza o IBGE. Belém (6,18%),
São Paulo (7,60%),
Curitiba (4,78%),
em 24 de junho e Porto Alegre (6,88%),
puxaram os índices nacionais.
Os constantes reajustes dos combustíveis
também são refletidos
na inflação recorde.
A gasolina subiu 2,05% em agosto
e a variação acumulada
nos últimos 12 meses
foi de 39,52%. Os preços do etanol (2,19%)
e do óleo diesel (1,37%) também subiram.
No supermercado, a alta de preços também
pesa no bolso dos brasileiros.
Altas expressivas no frango em pedaços (4,48%)
e tomate (16,06%).
Por outro lado, o feijão caiu:
feijão-preto (-4,04%)
do arroz (-2,39%)
e do feijão-carioca (-1,52%).
Edição: Pedro Carrano
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