quarta-feira, 29 de abril de 2020

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Exército admite que revogou portarias de controle de armas porque o governo e redes sociais pressionaram


O Comando Logístico do Exército admitiu ao Ministério Público Federal que revogou um conjunto de portarias sobre rastreamento de armas e munições por pressão do governo federal e das redes sociais. O caso gerou uma nova frente de suspeitas contra o presidente Jair Bolsonaro, que é alvo de uma investigação preliminar na Procuradoria da República do Distrito Federal sob suspeita de ter interferido indevidamente no Exército para a revogação das portarias, que na prática afrouxou o controle da vendas de armas e munições no país.
A resposta do Exército foi enviada nesta terça-feira à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF, que havia pedido esclarecimentos a respeito do assunto na semana passada. Em ofício, a procuradora federal dos direitos do cidadão Deborah Duprat considerou insuficientes os esclarecimentos do Exército e encaminhou os documentos para a investigação preliminar aberta na primeira instância. Duprat, que é subprocuradora-geral da República, também considerou inadequado o fato de a revogação não ter sido formalmente registrada em um processo administrativo.
O próprio Bolsonaro havia anunciado em suas redes sociais que determinou ao Exército a revogação das portarias, que estavam sendo criticadas pelos usuários de armas.

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