Sensação de desmaio constante, tremores, dores musculares e abdominais, muito enjoo, dor de cabeça, sensação de morte. É o relato de um dos educadores que permanecem em greve de fome desde o dia 19 de novembro, em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba. “Mas é ainda mais sofrido o governo permanecer ignorando nossa pauta. Estamos aqui por 30 mil profissionais que dedicaram suas vidas pela Educação”, revela Taís Adams, professora de Piraquara, nas redes sociais.
“Fisicamente, além das dores musculares e articulares, passei a sentir câimbras. E um gosto amargo na boca que não resolve com água ou com higiene bucal. Os braços doem muito para segurar o celular e escolar os dentes; não tenho força para movimentos básicos sem sentir dor, o mínimo esforço, como dobrar uma coberta, me leva à exaustão, os batimentos cardíacos disparam e é necessário me deitar novamente. Mas dói mais a invisibilidade, as grandes mídias tradicionais não vêm aqui, nem nos noticiam faz cinco dias”, desabafa a professora.
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