sexta-feira, 26 de junho de 2020

A FONTE DA INFORMAÇÃO JORNAL EXTRA.COM :

Brasil tem 1.055 mortes em 24 horas e ultrapassa 56 mil óbitos pela Covid-19.

Covas rasas no Cemitério do Caju, no Rio

O Brasil ultrapassou a marca de 56 mil mortes por Covid-19, segundo o balanço divulgado às 20h desta sexta-feira, consolidado a partir dos números publicados pelas secretarias estaduais de Saúde. O país registrou 1.055 novos óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total para 56.109. Os casos confirmados, por sua vez, já são 1.280.054, após 46.907 novos diagnósticos no último dia.
O levantamento foi realizado por um consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. O próximo levantamento será divulgado às 8h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.
Nesta atualização, todos os estados brasileiros informaram suas atualizações sobre a Covid-19. São Paulo foi o estado com mais mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com 237 novos óbitos e 9.921 novos casos. Ao todo, são 258.508 diagnósticos confirmados, com 13.996 mortes em decorrência da doença em território paulista. Em segundo lugar, o Rio de Janeiro contabilizou 137 mortes e 2.600 novos casos confirmados entre quinta e sexta. No total, o estado registra 108.497 diagnósticos e 9.587 óbitos.
Na terça-feira, o país registrou, no boletim consolidado das 20h, 1.364 novos óbitos nas últimas 24 horas. Esse é o segundo maior registro de mortes divulgadas pelas secretarias estaduais de Saúde em 24 horas desde o início da pandemia. O recorde anterior foi de 1.470 mortes no dia 4 de junho, segundo levantamento do G1.
O Brasil é o segundo país com maior número de casos confirmados e de mortes provocadas pelo novo coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Brasil registra total de 55.961 mortes, diz Ministério da Saúde

O Brasil registrou 46.860 novos casos de Covid-19, além de 990 mortes provocadas pela doença, nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde. Com isso, o país chega a 1.274.974 infectados e 55.961 óbitos.
São Paulo é o estado com mais casos da doença: são 258.508 até o momento. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (108.497), Ceará (104.422), Pará (96.472) e Maranhão (76.698).
Quando observada as mortes, São Paulo também aparece na frente, com 13.966 óbitos. Depois, vêm Rio de Janeiro (9.587), Ceará (5.920), Pará (4.803) e Pernambuco (4.610).

Vacina 'promissora'

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira que a vacina ChAdOx1 nCoV-19, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca, é a "mais avançada" do mundo "em termos de desenvolvimento" e lidera a corrida por um imunizante contra a Covid-19. A fórmula está sendo testada no Brasill e na África do Sul após testes bem sucedidos no Reino Unido.
As declarações foram feitas pela cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan. Ela ponderou que a pesquisa da americana Moderna também "não fica muito atrás" dos trabalhos da AstraZeneca. Mais de 200 vacinas candidatas contra o coronavírus Sars-CoV-2 são testadas ao redor do mundo, das quais 15 já entraram fases clínicas. A OMS afirmou, ainda, que está em contasto com diversas fabricantes chinesas para acompanhar o desenvolvimento de seus trabalhos.

Platô 'prolongado'

Uma análise feita por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgada na última quinta-feira apontou que nenhum estado brasileiro apresentou sinais de uma redução da transmissão da Covid-19. Segundo os cientistas, esse cenário configuraria uma espécie de platô, que corresponderia a um patamar alto de transmissão, podendo se prolongar indefinidamente.
Ao alertar sobre a permanência de um alto número de casos e óbitos, mesmo depois de passada a semana de máximo número de casos, a Fiocruz faz também outro aviso:
“A diminuição dos atendimentos de casos graves e, consequentemente, o aumento da disponibilidade de leitos de UTI é um dos critérios que devem ser considerados para se adotar medidas de relaxamento, mas não o único. O comportamento das curvas de casos e óbitos, o ritmo e a tendência do contágio, além de expansão da capacidade de testagem para identificar casos e isolar e rastrear os contatos devem ser considerados como alicerces para a retomada das atividades econômicas”.
Na coletiva de imprensa do Ministério da Saúde da última quarta-feira, o secretário de Vigilância da pasta, Arnaldo Correia, destacou que houve uma curva elevada na última semana epidemiológica (14 a 20 de junho), em relação ao mesmo período anterior (7 a 13 de junho). A média diária semanal passou 25.381 para 31.009 no período.
— Parecia que a curva estava chegando a um certo platô, e entre a semana 24ª para 25ª, tivemos um aumento de 22% — apontou Correia.
A constatação do secretário contraria declarações da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, feitas na segunda-feira passada. Na ocasião, ao citar que a Índia teve sucesso no combate à Covid-19 por utilizar a cloroquina preventivamente, ela disse, sem apresentar dados ou estudos, que o Brasil começou a apresentar queda na curva da doença desde o dia 20 de maio, quando o governo editou a orientação para uso ampliado do remédio.

Novos critérios

Na última quarta-feira, o Ministério da Saúde anunciou novos parâmetros para confirmação de contaminação por Covid-19. Segundo a pasta, o critério clínico, usado até então, sem realização de exame laboratorial, exigia que o paciente tivesse contato próximo com alguém que tivesse confirmação por teste para a doença. Agora, essa proximidade deixa de ser obrigatória em determinados casos.
No "critério por imagem", se o paciente teve síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave e tiver determinadas alterações tomográficas, poderá ser considerado, por avaliação do profissional de saúde, um caso de Covid-19. Ou ainda se o paciente de síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave teve falta de olfato ou falta de paladar agudas, sem outra causa pregressa, e que não foi possível diagnosticar por outro critério.
O critério epidemiológico aponta como possibilidade de notificar como Covid-19 a pessoa com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 14 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para o novo coronavírus.
No caso dos óbitos, ainda segundo a pasta, todos passam por teste. Há casos, porém, em que o exame laboratorial é inconclusivo. Nessas situações, pode-se confirmar pelos outros critérios. No entanto, como são casos graves, na maior parte das vezes hospitalizados, o teste é a regra.


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